uma pessoa tenta uma vez. tenta duas, e tenta três. e mais do que tentar três vezes, passa três anos a tentar. e até mesmo depois de desistir algumas vezes, volta a insistir. e sempre que as coisas parecem estar a encarrilhar, há sempre alguém (que não a própria pessoa, not these times) que abala tudo.
tudo o que parecia estar a ser (re)construído, toda a confiança, quer em si, quer nas outras pessoas, quer nas relações e no mundo, cai por terra.
depois de três anos, como é que se volta a ganhar confiança? e mais importante, será que vale a pena?

don't let go. never give up, it's such a wonderful life

ultimamente, não tenho tido grande cabeça, nem grande vontade, nem grande coisa para dar azo à escrita de mais um post super espectacular. assim sendo, partilho mais uma das coisas boas que me tem acompanhado nos dias de escritório.
e diz que estes meninos vão estar presentes num festival de verão. e eu quero ver. pretty please!

orelha negra

e o que eu gosto destes meninos, hein?

ontem, quando vinha para portalegre, e durante a mais de uma hora que estive para chegar às portagens de alverca, o T. ligou-me.

- opah, tou tão farto de elvas, arranja-me qualquer coisa aí em lisboa!
- pois... eu bem que arranjava, mas isto tá complicado.
... muitas queixas depois, saio-me com esta:
- olha, no dia que ganhar o euromilhões, abro um negócio pra ti, pa fazeres o que quiseres, boa?
- olha, no dia que ganhares o euromilhões, pagas-me é uma mesada, não quero cá negócio nenhum. pagas-me tipo mil euros por mês, só pa andar contigo dum lado po outro.
- ahahahahah! olha, não é mal pensado. um dia acordo e penso "olha, hoje quero ir às compras a nova iorque, vou ligar ao T.", e tu vens comigo!
- precisamente, vou contigo pa todo o lado, e andas sempre bem disposta com os meus disparates. acho um excelente negócio.
- combinado!

não faz mal sonhar. ainda. pelo menos isto ainda não se paga.

que giro

eu pensava que isso de os homens andarem bebedos logo de manhã era coisa do campo, tipo ir para a tasca beber minis com pasteis de nata, ou bagaço com outra coisa qualquer para enganar o estômago, como eu via muitas vezes quando ainda estava no meu estágio profissional em portalegre.
afinal, diz que não é uma cena de homens do campo, porque ainda hoje de manhã me cruzei com uns 5 tipos desta espécie aqui ao pé de casa. e não eram jovens estudantes, por isso não vinham de nenhuma festa. até porque festa é hoje na FLUL (apareçam por lá, que a cerveja é a 50 cêntimos. não que eu vá lá, mas coiso. achei que podia fazer publicidade).
portanto, restam-me duas hipóteses: ou a culpa é das casas de quengas que existem aos milhares (exagero) ao pé de onde vivo, ou então são homens do campo que vieram à cidade.
pronto, de modos que é isto.

*pensamento durante o post, que foi escrito no telemóvel enquanto ia para o trabalho: os bancos dos autocarros estão a ficar muito estreitos. assim se explica o facto de o senhor que se sentou ao meu lado ter ficado literalmente em cima de mim, cortando, inclusivé, a circulação do meu braço direito.
coiso.

precisa-se

de um sítio assim para descansar. o corpo e a mente. para me abstrair e distrair. cheio de cor de rosa, de bolinhas, corações, de coisas para me encherem a cabeça de pensamentos to estilo life is good.

alguém me ajude, que estou tão cansada, tão cansada, que só parece que fui atropelada... e não fiz nada de jeito o dia todo.
socorro!

apresentando a imagem do dia

tendo em conta que hoje até estava um sol agradável, decidi sair de casa logo depois do almoço, beber café com o J., com que já não estava assim há algum tempo, a falar de coisas com e sem importância.
depois, passear com a menina isa, com quem também já não estava há uns bons tempos, ver as modas na baixa e no chiado, e até deu para irmos ao MUDE, ver a exposição da converse, onde deixamos a nossa marca na parede onde toda a gente pode escrever. ainda houve direito a um encontro inesperado, e a uma companhia algo... fora do normal. enfim, coisas para mais tarde nos rirmos um bocadinho.

no meio disto tudo, uma note to self: isto de querer ser fofinha e de andar de sabrinas é muito giro, mas faz doer os pés como o caraças.

eeeeh

supostamente, iria ver estes meninos hoje, nas comemorações do aniversário da nokia music store, no coliseu dos recreios, juntamente com os the horrors.
diz que já não vou, porque os concertos foram adiados devido à nuvem de cinza emitida pelo vulcão na islândia.
next time, then. bah.

já passou um ano. foi um ano de saudades. um ano de mais perdas, e um ano de novas chegadas.
o primeiro natal, o primeiro aniversário dele, o meu primeiro aniversário... tudo sem ele.
tenho saudades e tenho pena que nunca vá conhecer a pulguinha, que de certeza que ia amar.

um beijinho, avô chico.

busy/crazy head

situação 1: sabemos o que queremos, sabemos o que temos de fazer para o conseguir. só ainda não houve balls para o fazer.

situação 2a): não sabemos o que queremos. batemos o pé por uma coisa que não acontece. e esperamos que não desistam. e depois desistem e ficamos a pensar foste burra. tanto bateste o pé, que olha... foste à vida.
situação 2b): ao mesmo tempo pensamos que assim é melhor. que no fundo é o que faltava para cada um ir à sua vidinha. e ficamos na merda na mesma.

são coisas.

*ost deste post: love lost, dos temper trap.

imagem do dia

para terminar a noite em beleza.

depois de um fim de dia bastante agradável, na melhor das companhias, com muitas macacadas e muitos risos à mistura, é bom terminar a noite com boa música.
boa noite.

a noite que podia ter sido, mas não foi

hoje vai ser assim

com quem? com as babes que vieram do alentejo ontem. e vai ser bom.

sábado de manhã

hoje decidi sair de casa logo pela manhã. o tempo já está suficientemente agradável para ir passear, para andar de t-shirt, para apanhar uma corzinha, nem que seja para ficar vermelha, que é como eu fico sempre.
enquanto me dirigia para o rossio para ver de uma série de coisas que preciso cá para casa, passava pela rua do coliseu, cheia de turistas a serem convidados para almoçar, ou obrigados, quase. não importa. passava pelas pessoas cheias de malas, de mochilas às costas, à procura do aerobus, e ainda pus o meu espanhol em prática.
e com isto tudo, lembrei-me que tenho saudades de viajar. de ser turista num sítio qualquer. ocorreu-me que viajava muito mais quando ainda andava a estudar, do que desde que comecei a trabalhar. ridículo, não é? é que nem me lembro da última vez que fui turista nem dentro de portugal, quanto mais fora dele.
quando era mais nova, ainda fiz algumas viagens, ainda fui a alguns sítios, e hoje gostava de voltar a todos. não só porque seria sinal que teria tempo e condições para tal, mas também porque sei que iria aproveitar muito mais
enfim, um dia destes volto às viagens. um dia destes.

quando o cansaço psicológico é demasiado grande, chega a tornar-se em cansaço físico. uma pessoa pode não fazer nada o dia todo, mas chega ao fim do dia e só parece que levou uma sova. e como é que se combate isto? com mais trabalho fora das horas laborais? até podia ser... mas como é que se faz isso, se uma pessoa chega ao fim do dia sempre com a sensação que foi atropelada por um camião?
o humor anda instável, a vontade de sair de casa nos dias de trabalho é inexistente, e a única coisa que alegra uma pessoa é o chegar do fim de semana, e a possibilidade de ver pessoas que já não vimos há muito tempo, a possibilidade de dizer disparates e rir muito. a possibilidade de apanhar sol e beber coca-colas durante o dia, e beber cervejas durante a noite, com as temperaturas cada vez mais amenas, e a certeza que, no dia seguinte, não temos de ir a lado nenhum.

há coisas do catano. e o joão coração é uma dessas coisas. sou fã.

este blog encontra-se em repouso, devido ao cansaço que se está a abater sobre ele. encontra-se exausto. tal como quem nele escreve.

sabem como é querer esvaziar-mo-nos por dentro?
ficar sem sentir nada. nem alegrias, nem tristezas, nem angústias (especialmente angústias), nem medos. nada.
querer que o coração pare de bater um bocadinho que seja, para conseguirmos descansar a cabeça, o corpo e a alma.
sabem?
pois que diz que é isso, agora.

recomenda-se

projecto de músicos portugueses da nova geração (geração flor caveira, poder-se-á dizer), que junta, entre outros, o promissor b fachada, jorge cruz, e bernardo barata dos feromona, os diabo na cruz, estiveram ontem no CAE de portalegre.
recomenda-se vivamente não só o cd, mas também o espectáculo ao vivo, combinação de grandes talentos e animação, que levam as mais pequenas audiências a levantarem-se das cadeiras, e a dançar ao som da nova música portuguesa.
diabo na cruz em portalegre, foi a melhor coisa que poderia ter acontecido numa sexta feira santa. é que nem de propósito.

os últimos anos, decidi que ia sempre ser o mais honesta possível com as pessoas. por isso, quando não queria estar com uma pessoa, dizia. a pessoa podia levar a mal, mas se eu achava que era o melhor, para não estar a enganar ninguém, era o que dizia e era o que fazia.

por isso, custa-me um bocado a perceber o que leva uma pessoa a dizer que fazia e acontecia, porque era isto e éramos aquilo, enfim, um sem número de coisas... para depois fazer coisas que vão contrariar toda uma filosofia de vida que se apregoou durante anos, bem como contradizer todas as coisas que nos são ditas.

e ainda dizem que as mulheres é que são complicadas. ceeeeerto.

"be careful what you wish for, cause you might just get it"

não queiram saber sempre tudo sobre uma pessoa. porque quando têm acesso a essa informação, podem não gostar muito do que estão a ver, ler, ouvir. e depois... depois é andar de coração nas mãos. e eu tinha dito a mim própria já há uns tempos que não queria isso para mim novamente. e como tal, tenho de deixar andar. seguir em frente.