para começar bem o dia

ora pois então

foi uma semana deveras atribulada e cheia de trabalho.

tendo começado com a estreia do dança comigo no gelo no sábado passado, passou para os ensaios e para a gravação em estúdio de mais um programa na RTP1, que estreia hoje, by the way (o último passageiro), passou por mais um dia de ensaios e mais uma gravação de um programa da TVI (no segredo dos deuses), e terminou ontem com mais uma gala de famosos a deslizar no gelo, e com a catarina furtado a cair mesmo no fim do progama (que não vi, porque estava ocupada com outras coisas).

ora bem, a estreia do dança não correu mal, mas com uma equipa nova e com uma estreia, há sempre umas arestas que precisam de ser limadas, e que o foram esta semana, na segunda gala. o que há a dizer disto tudo? programa giro, equipa boa, mas muito stress. ora me tiram cadeiras, ora me pedem mais pessoas, oras me faltam pessoas, ora tenho 3 pessoas a agarrarem-me o braço ao mesmo tempo, enfim. a gala de ontem foi mais gira, apesar de ter ganho uma pessoa que não gosto assim muito, mas que foi, sem dúvida, o melhor da noite, e o animador betão foi um fofo a mandar um beijinho para os meus pais, que estavam na plateia mais um grupo de 50 pessoas vindos directamente de portalegre (foi tão bom rever o pai, a mãe e a avó... fiquei mesmo muito contente!!)

dia de ensaios e dia de gravações na barroca, em alcochete. coordenar público e tentar que ele aguentasse o mais que pudesse sem se ir embora, sendo que as gravações do programa terminaram às 3 e meia da manhã, e terminar o dia a fazer de figurante no meio da claque da equipa que acabou por ganhar o concurso.
estar ali prestes a mandar alguém para um sítio que eu cá sei, isto porque... a ver, eu não me importo nada de fazer tarefas que não me estão destinadas, faço isso de boa vontade, porque sei que há coisas para fazer. e sou a primeira a oferecer ajuda para o que quer que seja.
e faço tarefas que competem a outros, como estar com 20 concorrentes (que estavam claramente com os copos) e sua respectiva claque (também com os copos), durante quase uma hora, ou ir distribuir águas pelo estúdio, para toda a equipa, ou até mesmo fazer distribuição de senhas de almoço e de jantar para toda a produção. agora... não me lixem! não se cheguem ao pé de mim, depois de uma hora com concorrentes a dizer venho buscar os MEUS concorrentes, ou com um os concorrentes já chegaram? que levam logo com a resposta olha, os TEUS concorrentes estão connosco há uma hora, sim? não se cheguem ao pé de mim a dizer mas não há aqui águas? please..., que levam logo com um olha, há águas no estúdio todo, procura!
enfim... resumindo e concluindo, a equipa de produção deste programa, coiso... mas espero que melhore na gravação da próxima 4ª feira. a ver vamos.

mais um dia de ensaios e de gravação no estúdio da barroca, e um novo programa, com uma novas equipa de produção, e com toda a equipa de público presente.
neste programa (o tal do segredo dos deuses), faço tudo menos público. a única coisa relacionada com público que faço é ir ter com eles ao campo grande e ir com eles de autocarro para a barroca. de resto, é produção pura e dura. coloco jogos no sítio, tiro jogos (atenção, não são jogos de tabuleiro, nem nada que uma pessoa leve sozinha), estou com concorrentes, faço produção de guarda roupa (que aquela equipa é mais lenta que eu sei lá), estou com a make up, sempre com a ajuda da estagiária T. e da querida M., que está ali para nos ajudar em tudo tudinho. termino os dias dentro de uma piscina cheia de farinha, a carregar pás para dentro de sacas gigantes, de calções e t-shirt, descalça, e a rir-me que nem uma perdida.
nesta equipa, com esta equipa, por esta equipa, faço tudo, mas tudo mesmo. adoro trabalhar com ela, a organização que eles acham que não há, está lá. tudo muito bem distribuído.
só há uma coisa que tenho de limar. e que tem a ver com a coordenação de público, mesmo. sendo que não estou com o público, preciso de delegar tarefas a duas pessoas. mas como uma das pessoas esteve em exterior o dia todo, só me ficou uma pessoa lá que... enfim. na minha equipa há umas pessoas que são muito pouco desenrascadas. e não pode ser. em televisão não pode ser mesmo. e passo-me, porque coisas tão simples não deviam ser motivo para tantos telefonemas de um casão para outro. mas pronto. coisas que para a próxima também correrão melhor.

e chega-se ao fim da semana mais morta que viva, extremamente cansada, mas com sensação de dever cumprido, e contente. para a semana há mais!

quando não estiver morta, volto aqui ao blog, sim?

até lá, um beijo e um queijo (expressão extremamente... coiso, que ouvi nestes dias).

domingo foi assim

acordar depois das 8 da manhã, já com planos feitos.

arranjo-me e saio de casa, com o vizinho do lado a ouvir kizomba em espanhol (!!!) e com o vizinho de baixo a lavar o carro ao som de um qualquer cantor português da estirpe do marco paulo. ponho o ipod a tocar em modo aleatório e deixo-me levar. apanho o 28 para o chiado, pareço uma turista em lisboa, com a pele branquinha e o cabelo (ainda) meio ruivo. passeio pelas lojas que estão todas fechadas, vejo montras aqui e ali, poucas pessoas a passear, mas algumas pessoas nas esplanadas a aproveitar este verão tardio.
decido apanhar o metro e ponho-me a caminho do colombo. pensava que me ia meter numa grande embrulhada, que o colombo ia estar a abarrotar de gente aborrecida, mas até nem havia muita confusão. e, finalmente, as compras que já andava para fazer há uma semana, quase.
eu, que já tinha dado umas voltas nas lojas do amoreiras e não tinha visto nada de jeito, até me safei bem, depois de entrar mais que uma vez nas mesmas lojas de sempre.
apanho um autocarro até campo de ourique e lá vou eu pela ferreira borges fora.
e agora, o descanso antes de um lanche que se avizinha e que promete ser muito bom.

vale a pena ter uma semana intensa de trabalho, para depois o dia de folga ser (muuuuuito) bem aproveitado.

resumo dos últimos dias, e antevisão dos próximos.

andei muito dias na venda do pinheiro, com as preparações finais do decor, muitas cadeiras e muitas mesas à mistura, muitas contas, muitas desmarcações de público.
muitos ensaios e almoços com colegas de trabalho.

um dia de anos passado fechada dentro do estúdio, com muitos telefonemas, muitas sms, mais telefonemas, e sem poder fazer grande coisa, a não ser com o terminar do ensaio geral, que foi já tarde e a más horas, pelo que, dessa maneira, acabei por não fazer mesmo nada.
um dia de anos que terminou com um crepe gigante de caramelo e banana, e com a melhor companhia possível, mesmo tendo em conta que eu estava mais morta que viva.
prendas mais que boas logo à meia noite, e quase na meia noite do dia seguinte.

um sábado cheio de correrias, com stresses de ter público a mais. mas um sábado cheio de stresses porque apareceram pessoas a menos. um sábado cheio cansaço, cheio de nervos por ter de ser muita coisa feita em cima do joelho.
um sábado de onde se tiraram algumas lições, para que o próximo sábado corra bem melhor (e vai correr, que eu sei. não só para mim, mas para toda a equipa).

e nos próximos dias, algo muito semelhante se aproxima. gravações de programas zero, gravações de primeiros programas, viagens de boleia para alcochete, mais correrias, mais stresses, ida ao escritório apenas um dia da semana, porque os restantes vão ser passados no meio do nada, num estúdio que não lembra a ninguém.

mas, depois do directo de sábado, depois do primeiro, vai tudo correr muito melhor.

or so i hope.

pois é...

diz que já cá cantam 28. é o que temos.

oh pra mim tão mas tãaaaaao contente!

os la roux vão tocar em portugal em março do ano que vem e eu quero/tenho mesmo de ir!
uma vez que faço anos para a semana, se quiserem fazer uma vaquinha e tal... lalala!

*fonte aqui.

daqueles dias...

para começar bem o dia, esqueci-me que vinham trazer uma garrafa de gás cá a casa, o que fez com que fosse acordada com pancadas bem fortes na porta (mesmo assim, ainda me perguntava o que raio está o filho dos vizinhos a fazer a bater assim à porta deles?).
depois, saí de casa sem estar a chover, mas quando cheguei à endemol tinha apanhado a minha primeira molha deste outono.
durante o dia, tirando as marcações que correram lindamente, houve dois mal entendidos com ao telefone com umas senhoras, e houve a "descoberta" de um erro gigante que foi cometido pela minha equipa e que ainda não sabemos bem como vai ser solucionado, e houve também um distanciamento da parte de um dos elementos da equipa, como se não tivesse sido nada com ele (no dicionário dele, não sei qual será o significado de equipa. para mim, quando erra uma pessoa, erra a equipa toda, e os raspanetes que possam surgir servem para todos, não apenas para uma pessoa).
depois, já há uns dias que as pessoas da minha equipa andam a demonstrar uma grande falta de vontade de trabalhar. e isso chateia-me. e obrigou-me a ter de falar com eles e a ter de por os pontos nos is. se há coisas para fazer, não há aaah, não posso porque tenho isto, aaaah, não posso porque tenho aquilo. fazem e pronto. eu também faço. eu também fiquei sem fim de semana, e também vou ficar sem ir a casa até ao natal. e porque é que ninguém me ouve queixar? se calhar, porque isto é uma coisa que quero mesmo fazer, e que pode ser determinante para alguns aspectos do meu futuro. mas se calhar, eles não estão nem para aí virados.
enfim.

vale-me uma certa e determinada gorda, que me faz bonecos em post-its.
gotta luv her.

tarde de cinema

ontem fui com a M. ao cinema ver o taking woodstock.
e tudo teria sido perfeito se aquela sala de cinema do amoreiras não estivesse cheia de:

- pessoas que comem pipocas de boca aberta. atenção, eu adooooro comer pipocas no cinema, mas não mastigo de boca aberta, não faço aquele crunch crunch, porque faço questão de não o fazer, porque sei que há pessoas que não suportam quem coma numa sala de cinema, porque respeito as outras pessoas, porque se fosse para fazer tudo como me apetece, ficava a ver filmes em casa e assim ninguém se chateava.

- miúdos estúpidos e irritantes, que nem deviam saber do que se tratava o filme, e que só lá foram porque sim. e como só lá foram porque sim, acharam-se no direito de se tentarem armar em engraçadinhos (ou parvos, só), fingir espirros, fazer muito barulho com sacos cheios de comida, conversas demasiado altas e afins.

relativamente ao filme, a única coisa que vou dizer é que gostei muito (mega coraçãozinho já aqui).
o mesmo não se pode dizer da curta metragem que passou antes, a tão afamada "arena", que até prémios em cannes ganhou. gosto muito do menino que é a estrela na curta, acho que a história tinha muito boas pernas para andar, mas no final... confesso que não entendi como acabou assim.