segunda-feira, 31 de janeiro de 2011



se eu não namoro há uns 10 anos, se não tenho com ninguém uma relação que se assemelhe minimamente a um namoro, agradecia que não me viessem falar do meu "namorado", e perguntar pelo meu "namorado" constantemente. ok?
certinhooooo!

é que nada desta vida...

desde que tive tuberculose há uns anos atrás, que não me lembro de ter ficado verdadeiramente doente.
às vezes lá vem uma ameaça de constipação, nariz entupido. alguma tosse, mas coisa que passa em questão de dias, e sem tomar nada, se for preciso.
desde que estou no AÉQC, devo ter sido das únicas pessoas que ainda não faltou ao trabalho por ter ficado doente, por estar com dores disto, ou por qualquer outro motivo.
este fim de semana, fomos (eu mais uns colegas da valentim) jantar a casa de um deles, que tinha estado doente em casa dias antes, com uma virose qualquer que lhe afectou o estômago e os intestinos. e eu a dizer que precisava era de uma coisa dessas, que desintoxicava logo o corpo e tal. no fim, das 6 pessoas que foram ao jantar, 3 já ficaram doentes e eu nada. rija.
foi caso para dizer que nada se me pega.
mas também foi caso para pesar que o nada, se refere tanto a doenças, como a pessoas. o que quer dizer que não sei bem se isto é bom, se é mau.
como disse à gorda, também eu estou indecisa.

domingo, 30 de janeiro de 2011

mais uma coisinha



alguém que me explique como é que uma série com duas seasons, tem um total de 20 episódios? como, pelo amor da santa?
anda uma pessoa tão entretida com as aventuras das meninas e dos meninos, para aquilo acabar assim, de repente, e do nada?
a victory sempre se casa com o joe? a nico vai andar a sério com o griffin? o que acontece com o kirby? e a wendy e o shane? aaah, o shane..
acho muito mal.

não me levem a mal, mas..

what the fuck?

estive agora a ver a estreia do portugal tem talento, e tenho algumas considerações a fazer. algumas mais a nível técnico, outras só porque sou má.

para começar, planos em que aparecem câmaras e as perches.. e o som péssimo.. coiso.
depois.. a bárbara.. juro que fiquei com a sensação que estava a ver um documentário da sic, do national geographic, daqueles que passa nos fins de semana de manhã. socorro, é que não aguento mesmo.
depois, o juri..
o zé diogo quintela tem piada, que tem, mas coiso. e a conceição lino, não sei, apenas me irrita solenemente a maneira super condescendente como olha para toda a gente, e como fala. argh.
e o outro senhor.. é impressão minha, ou é igual ao carlos castro?
mas bottom line, não percebo as qualificações que eles têm para julgar o que quer que seja a nível do suposto talento que portugal quer mostrar que tem.
e isto é para nem falar sequer das actuações que ali se viram.
credo.

sábado, 29 de janeiro de 2011

um dia alguém vai olhar para mim a sorrir, como se tudo o que digo e o que faço fosse o mais engraçado do mundo.
um dia alguém vai olhar para mim a sorrir, enquanto pensa que me quer mais do que tudo, sabendo que, no fundo, já me tem.
um dia vou ter com alguém a cumplicidade suficiente para comunicar apenas com um olhar.
um dia a minha falta de auto-estima vai deixar de ser um motivo para tudo, e para nada.

um dia.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

wrecked

sendo que sempre fui uma moça com alguma falta de auto-estima, até considero que passo mais de metade dos meus dias bem disposta, e animada, e contente com quem sou, e com aquilo em que me tornei.

outros dias há, em que acordo assim tipo mais ou menos. a pensar que estou estragada. vazia de sentimentos relativamente ao sexo oposto. vazia de coisas. vazia de cenas.

muuuuito de vez em quando, lá me interesso por uma ou outra pessoa. mas depois.. puff. passa assim num instante.

não há ninguém verdadeiramente interessante e que valha a pena, como diz a gorda. não há ninguém capaz de me encher de cenas assim ininterruptamente, como eu gostava, e como acho que já merecia.

o há ninguém capaz de remendar o que está estragado há tanto tempo.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

não sei o que diga, não sei o que pense,

este programa onde trabalho agora, sobrevive de chamadas. chamadas para os jogos interactivos, para darmos (e recebermos, claro) dinheiro, chamadas para os telefones fixos, e para os telemóveis, caso contrário não temos nem concorrentes, nem público nem nada.
durante o programa, a apresentadora vai fazendo o jogo lá para casa, e vai dizendo o número para onde as pessoas têm de ligar, para tentarem ser seleccionadas para adivinhar a palavra do dia.
e durante o programa passa lá para casa o número de telemóvel para onde precisam de ligar caso queiram ir assistir ao programa. números completamente diferentes, em alturas distintas do programa.

durante o programa, o telemóvel de público recebe muitas chamadas, e a equipa não consegue atender todas, de tal forma, que se apontam todos os números que ligam, e depois as chamadas são retornadas.
ao ligarmos de volta, o nosso discurso é qualquer coisa do género boa tarde, estamos a ligar do programa tal, tínhamos aqui uma chamada não atendida sua, e gostaríamos de saber se gostava de vir assistir ao programa.
as respostas são tão espectaculares como isto:

- de que programa? eu? eu não liguei. (porque o telemóvel liga sozinho, não é?)
- aaah, não, não tenho possibilidades para ir (então ligou porque??)
- não, menina, era para tentar adivinhar a palavra.. (senhoraaaa, isso é para o número que a apresentadora diz mil vezes durante o programa, boa?)
- ah, é que já liguei para o outro número, e só me dizia que estava inscrito, que estava inscrito, e não me dizia mais nada, então tentei para este! (porque para aquele já dava, não é?)

e com isto me retiro, com anos de vida a menos.

domingo, 23 de janeiro de 2011

sábado, 22 de janeiro de 2011



gostava de ter ido a paris, ontem.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

bem sei que há maneiras de dizer as coisas.
o que me acontece às vezes, é pensar que, se não as disser na altura, não as digo nunca mais.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

um dia encontro a cena que vai ser aquela cena.

sábado, 15 de janeiro de 2011

parva sou eu

ao longo dos últimos anos, tenho-me lembrado sempre de amigos para trabalhos que sei que ficam disponíveis, mesmo que não sejam na área desses mesmos amigos.
se não estão a fazer nada, se precisam de ganhar uns trocos, se estão fartos da vidinha que estão a levar, eu lembro-me deles, e ligo, e explico o que é preciso, arranjo entrevistas, whatever it takes.
até hoje, nunca tive uma resposta positiva por parte de qualquer um desses amigos de quem me lembrei. porque se ganhava pouco, porque não se viam a fazer o trabalho que eu arranjava, porque isto, porque aquilo.
há pouco tempo, pessoa X ficou sem emprego. perspectivas de arranjar qualquer coisa em portalegre? nenhumas. zero, mesmo. nem trabalhos ocupacionais do centro de emprego. ofereci emprego, ofereci casa (ou cama na minha casa, até se orientar em lisboa), ofereci tudo. só não ofereci mais, porque não tinha mais para oferecer. a meu ver, portalegre já lhe deu tudo o que tinha para dar. coisas boas e más. e acho que estava na hora de pessoa X mudar de vida radicalmente.
ontem voltei a insistir, mas a resposta foi mais um não, porque a partir do momento em que for para lisboa, se acaba portalegre de vez. e é mau? portalegre tem alguma coisa para lhe oferecer? nem emprego, nem trabalho, nem família, nem nada.
e chateia-me que pessoa X seja a primeira a dizer que prefere ficar cá, sem fazer nada, a receber do centro de emprego. chateia-me tanto, que tive de ir embora do meu sítio preferido cá na terra, para não me chatear a sério.

assim tipo a sério... tenho é de deixar de ser parva.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

há boas vidas

pessoas que passam o dia de trabalho a fazer uma de duas coisas:

- ou a ver imagens, e blogs, e programas em directo na internet, quando haveria coisas do dia que poderiam estar a fazer.

- ou a falar de viagens em vez de estar ao telefone a marcar pessoas para virem assistir ao programa, quando os dias que se avizinham estão péssimos.

sou só eu que me sinto mal de pensar sequer em viajar quando as coisas estão como estão?
argh!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

fins de semana



há fins de semana que servem para uma data de coisas.
para passear.
para apanhar sol.
para ir ao cinema.
para ir às compras.
para ir aos saldos.
para praticar desporto.
para namorar.
para para fazer limpezas.
para um sem número de coisas que não vou enumerar agora aqui.

para mim, o fim de semana serviu para ver quase uma season inteira disto.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

e agora?

passei muitos anos da minha vida presa a uma ideia, e a pensar que ia seguir com essa ideia avante. durante esses anos, por mais que tentasse seguir em frente, por mais que achasse piada a uma ou outra pessoa, por mais que tivesse tentado ter uma relação com outras pessoas (umas mais a sério do que outras), acabei sempre por voltar atrás, e sempre por voltar ao mesmo, às mesmas ideias.
ao fim de 8 anos de não-relação, decidi por um bocadinho mais o passado para trás das costas.. e dar oportunidade a mim mesma.
o que acontece é o seguinte:

mesmo que ache piada a alguém, e mesmo que esse alguém me ache piada a mim também, o que é que faço?
eu não sei ter uma relação com ninguém, depois de tanto tempo. o que fazer? como agir? dou beijos na boca assim do nada, à frente das pessoas? mando mensagens ou ligo a combinar coisas? ou.. se mandar, a pessoa não vai achar que estou a abusar e que sou chata?

ok.. se alguém tiver algum livro de instruções de como ter uma relação com alguém para dummies, faça o obséquio de o mandar vir para estes lados, pretty please.

sábado, 1 de janeiro de 2011

entrar em 2011

pensava eu que ia ficar em casa, a comer sushi e a beber vinho, tranquilamente. mas na 5ª feira à noite recebi um telefonema que nunca na vida iria recusar.
uma das minhas M. perguntou.me o que ia fazer no dia 31, e após a minha resposta de que não ia fazer nada, e que não tinha combinado nada com ninguém, convidou-me a ir trabalhar com ela, no último dia do ano, e no último dia da casa dos segredos.
e assim fiz. rumei à venda do pinheiro, e trabalhei muito. e só não fiz mais porque não pude. e correu tudo muito bem, e recebi os melhores elogios foste o meu braço direito, o braço esquerdo, as minhas pernas, tudo! e fiquei muito contente, mesmo que no final da noite estivesse mais morta que viva.
não liguei a muitas pessoas, mas acho que toda a gente sabe que desejo o melhor para todos neste novo ano.

resoluções de ano novo? acho que ainda não tenho. mas posso dizer que terminei o ano já com algumas coisas feitas, que poderão ser indício de que o ano que vem vai ser em BOM.
- trabalho, trabalho, trabalho.
- sobrinho vicente (a restante família também conta, claro, mas o baby agora é a prioridade).
- passado um bocadinho mais para trás das costas.
- coração mais aberto a novas coisas que possam surgir.
- e as minhas pessoas todas. todinhas.

feliz 2011!