entro no táxi e peço para me levaram ao optimus alive. o taxista, depois de barafustar que já está farto daquele caminho, que não vê mais nada à frente, que isto e que aquilo, olha pelo retrovisor e pergunta olhe, desculpe lá intrometer-me, mas vai para o festival sozinha?. após a minha resposta positiva, ele sai-se com um você é a maior. e eu digo que em festivais e concertos e afins, amigo não empata amigo, e que é melhor não andarmos comprometidos com pessoas, porque às tantas damos por nós a perder concertos, a apanhar secas em concertos que nem queremos ver e coisas do género.
e é verdade. depois do sudoeste de 2007, jurei a mim mesma que não podia prender-me a pessoas quando ia a um festival, porque só assim conseguiria ver o que bem entendesse, e sem me chatear, nem chatear ninguém.
e assim fiz. fui para lá sozinha. sabendo sempre que tinha lá pessoas amigas/conhecidas, claro.
mensagens trocadas, encontros combinados, claro que há alturas em que estou acompanhada, mas estar sozinha a ver um concerto é coisa que não me faz espécie alguma.
coisas a reter deste (infelizmente) único dia em que fui ao optimus alive 2012:
paus = grande cena!
warpaint = tão bom!
caribou = tão cool!
radiohead = não sendo a maior fã, até gostei, mas sem estar no meio da multidão.
sbtrkt = epá epá epá, que bom!
the kills = bom mas bom, mas tarde.
metronomy = não deviam ter tocado tão tarde, porque isso fez com que só visse o início do concerto, mas o que vi foi tipo mega. tantos corações para eles. miles!
para o ano há mais, diz-se por aí.