eu - boa tarde, fala não sei quem, da empresa tal, e estava a ligar porque temos aqui um valor por liquidar. gostaríamos de saber quando vai liquidar este valor, bla bla bla.
pessoa mais que estúpida - em primeiro lugar, não vos dei os meus dados para me estarem a ligar. em segundo lugar, não tenho culpa que a empresa não sei que mais não comunique com a vossa para vos informar que paguei não sei quanto, não sei onde e não sei como.
eu - relativamente ao valor pago, de facto, às vezes a informação demora um pouco a chegar até nós, daí que telefonemos às pessoas bla bla bla, para darmos por terminado o processo aqui na empresa. relativamente à questão dos dados, como deve compreender, somos uma empresa que trabalha para a empresa não sei quantas, e foi ela que nos facultou os seus dados. e como o nosso trabalho é ligar para os clientes da empresa não sei que mais, é normal que, enquanto o seu processo aqui estiver em aberto, lhe liguemos.
pessoa mais que estúpida - não quero saber! eu não vos facultei os meus dados, não tenho nada que resolver com vocês, mas sim com a empresa tal, por isso não me vão ligar mais!
eu (já um tanto ou quanto irritada) - mas meu senhor, tem de compreender que isto é o nosso trabalho, e que foi a empresa que nos passou o seu processo, juntamente com os seus dados...
pessoa mais que estúpida - mas isso não me interessa! não me ligam mais e acabou-se, e vou reclamar junto da empresa tal, porque eles não têm nada que andar a fornecer os meus dados, e não quero que me liguem mais.
eu (já bastaaaaante irritada) - não, meu senhor, nós vamos ligar-lhe enquanto o seu processo aqui estiver, porque é o que temos de fazer.
pessoa mais que estúpida - não ligam não!
eu - desculpe lá, mas não é o senhor que me vai dizer o que posso ou não fazer no meu trabalho. o seu processo está aberto aqui, e eu vou ligar-lhe. o senhor pode é não atender, mas eu não vou deixar de fazer o meu trabalho só porque o senhor quer.
pessoa mais que estúpida - vai para o car****! vaia para o car****!
eu - e olhe, tenho desde já a dizer-lhe que o senhor é extremamente mal educado e ordinário! e com licença, que vou desligar a chamada. boa tarde!
e depois disto, houve palmas, e telefonemas de outras salas da empresa. eu... eu que nunca me passo, eu que já fui chamada à atenção por ser demasiado soft e por quererem que eu seja mais agressiva, desliguei a chamada a um cliente.
não me sinto mais mulher, não sinto que tenha feito melhor o meu trabalho, mas na altura, para além de me ter sabido bem, não tinha outra coisa a fazer.
pessoa mais que estúpida - em primeiro lugar, não vos dei os meus dados para me estarem a ligar. em segundo lugar, não tenho culpa que a empresa não sei que mais não comunique com a vossa para vos informar que paguei não sei quanto, não sei onde e não sei como.
eu - relativamente ao valor pago, de facto, às vezes a informação demora um pouco a chegar até nós, daí que telefonemos às pessoas bla bla bla, para darmos por terminado o processo aqui na empresa. relativamente à questão dos dados, como deve compreender, somos uma empresa que trabalha para a empresa não sei quantas, e foi ela que nos facultou os seus dados. e como o nosso trabalho é ligar para os clientes da empresa não sei que mais, é normal que, enquanto o seu processo aqui estiver em aberto, lhe liguemos.
pessoa mais que estúpida - não quero saber! eu não vos facultei os meus dados, não tenho nada que resolver com vocês, mas sim com a empresa tal, por isso não me vão ligar mais!
eu (já um tanto ou quanto irritada) - mas meu senhor, tem de compreender que isto é o nosso trabalho, e que foi a empresa que nos passou o seu processo, juntamente com os seus dados...
pessoa mais que estúpida - mas isso não me interessa! não me ligam mais e acabou-se, e vou reclamar junto da empresa tal, porque eles não têm nada que andar a fornecer os meus dados, e não quero que me liguem mais.
eu (já bastaaaaante irritada) - não, meu senhor, nós vamos ligar-lhe enquanto o seu processo aqui estiver, porque é o que temos de fazer.
pessoa mais que estúpida - não ligam não!
eu - desculpe lá, mas não é o senhor que me vai dizer o que posso ou não fazer no meu trabalho. o seu processo está aberto aqui, e eu vou ligar-lhe. o senhor pode é não atender, mas eu não vou deixar de fazer o meu trabalho só porque o senhor quer.
pessoa mais que estúpida - vai para o car****! vaia para o car****!
eu - e olhe, tenho desde já a dizer-lhe que o senhor é extremamente mal educado e ordinário! e com licença, que vou desligar a chamada. boa tarde!
e depois disto, houve palmas, e telefonemas de outras salas da empresa. eu... eu que nunca me passo, eu que já fui chamada à atenção por ser demasiado soft e por quererem que eu seja mais agressiva, desliguei a chamada a um cliente.
não me sinto mais mulher, não sinto que tenha feito melhor o meu trabalho, mas na altura, para além de me ter sabido bem, não tinha outra coisa a fazer.
7 comentários:
Well done:)
Go Pati! Ele mereceu... ate merecia que lhe tivesses respondido a letra mas, dadas as circunstancias, nao podias ter agido melhor! :)
All riiigghhttttt!!
Essas "pessoas mais estúpidas" irritam-me profundamente!!! :@
Já me aconteceram cenas do género ao vivo, olhos nos olhos... deu-me uma vontade.... bem nem te digo.
:P
É assim mesmo!
Atenção que estou a aplaudir de pé!
(pronto, tanto também não, mas tiveste a atitude certa perante tão baixo comportamento do outro lado da linha)
Só ouvindo é que eu acredito que a P. se revoltou loool
Mas se foi mesmo assim muitos parabens pela atitude;)
PS: se tens o contacto do senhor, eu tenho o contacto de uns columbianos que o podem meter na linha lol
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