quarta-feira, 26 de maio de 2010

"pelo sim, pelo não, tomei banho", já dizia a outra

"amor à distância, que não se aproxima, não toca, não envolve. Reveste-se de fantasias e de idealização. O objecto do amor é o ser perfeito, detentor de todas as boas qualidades e sem máculas. Parece que o amor platónico se distancia da realidade e, como foge do real, mistura-se com o mundo do sonho e da fantasia.

Ocorre de maneira frequente na adolescência e em adultos jovens, principalmente nos indivíduos mais tímidos, introvertidos, que sentem uma maior dificuldade de aproximar-se do objecto de amor, por insegurança, imaturidade ou inibição do ponto de vista emocional."


eu tenho uma coisa destas.
diz que é mega, farta-se de trabalhar, conhece muito boa música, conhece muitas coisas, anda de bicicleta (mas naqueles parques de skate e tal). trabalhei com ele, e nessa altura impestava o meu telefone com o seu perfume. bolas, nem no fim de 20 horas de estúdio ele deixava de cheirar bem, diga-se a verdade.

ultimamente, tem-me aparecido aqui no escritório, para vir buscar coisas, ou deixar coisas que precisa para os programas em que está envolvido.
hoje veio buscar um sampler, e eu fui com ele até à sala onde supostamente deveria estar, mas não encontrava o interruptor da luz oh A. (ao telemóvel), de certeza que ele tinha aqui deixado isso? é que tou aqui no escuro com a P. e isto não vai dar bom resultado, e desato-me a rir. e ele também.

e pronto, a nossa relação é feita destas pequenas parvoíces, sem contacto físico, ou o mínimo possível, com música à mistura (lá me perguntou pelo concerto de ontem que, by the way AMEEEEEEEEI!) e pouco mais.

and i luuuuv it!

5 comentários:

Madame Butterfly disse...

Será que, mesmo que tenha havido um ou outro contacto físico, interrompido por uma distância espacial que interrompeu o curso normal das coisas, o amor continua a ser platónico porque efectivamente vive de idealizações?

Tenho cá para mim que sim. E se sim, também tenho uma coisa dessas. Mas ao contrário de ti, preferia não ter.

P. disse...

no meu caso, o curso natural das coisas é estar cada um em seu canto, mesmo. não passa mesmo disto.
acho que, no fundo, o que sinto é admiração pela pessoa em questão...
e é por ser apenas isto que é bom.
creio que, se passasse a barreira que há, já não devia sequer existir. not for me, pelo menos.

Mnemósine disse...

Eu gosto tanto dessas coisas. São tão "he just made my day", tão inocentes (até deixarem de ser e muitas vezes não deixam).

P. disse...

and he really made my day :)

isa disse...

És "redicula"! Mas é por essas coisas que não lembram a mais ninguém que eu gosto mega de você :P