quarta-feira, 31 de agosto de 2011

chateia-me um bocado que as pessoas desapareçam, do nada e por razões que não consigo compreender, mas consigo aceitar, porque gosto das pessoas o suficiente para aceitar a decisão delas.
mas chateia-me mais que essas pessoas pensem que podem voltar (mais ou menos) à vida das pessoas que deixaram para trás, como se nada fosse, com as mesmas referências que faziam quando faziam parte das nossas vidas, com as mesmas piadas.
eu não sou má. não sou. mas custa-me que as pessoas pensem que podem entrar e sair e voltar a entrar assim, sem mais nem menos, na vida das pessoas, e que depois eu seja criticada por não as receber logo de braços abertos.
não fechar as portas não implica que uma pessoa não se sinta triste e chateada.
há coisas que me escapam, no que diz respeito à funcionalidade dos serviços do nosso país.
ontem dirigi-me à loja do cidadão nos restauradores, porque queria efectuar um pedido para mudar a morada no meu cartão do cidadão. eu já tinha feito este pedido em abril, e depois, como acabei por não ir confirmar, ficou tudo em águas de bacalhau, e teria de fazer o pedido novamente, se assim o entendesse. até aqui muito bem, eu é que não me dirigi lá para confirmar, nada mais justo do que ter de fazer novo pedido.
para começar, a senhora que me atendeu pediu os códigos do meu cartão. eu disse que não os tinha comigo, e que nem sabia do paradeiro deles. perguntei, então se não podia pedir uma segunda via dos códigos, caso não os encontrasse mesmo, e ela disse logo que não, que tinha de pedir um cartão novo, e que sem esses códigos nunca poderia fazer o pedido de alteração de morada.
perguntei como é que da outra vez, em abril, quando fui fazer o pedido, ninguém me pediu códigos nenhuns. a senhora disse que não sabia, que não poderia responder pela colega que me tinha atendido.
fiquei um bocado atrapalhada com a situação e devo ter sido um bocadinho bruta com a senhora que me estava a atender, mas aceitei o que me disse e fui ajeitar a minha vida para casa.
hoje decidi levantar-me cedo, para ir tratar do assunto do cartão de uma vez, e pedir um novo, caso fosse necessário. mas antes de sair de casa, decidi ir ver em toda a minha papelada, se os códigos do cartão não estariam ali no meio. e encontrei-os.
dirigi-me à loja do cidadão, com os códigos e tudo e tudo. fui atendida, desta vez por um senhor, que me disse que não era preciso ter levado os códigos... que só vão ser precisos, os do cartão e os da carta que me vão mandar, quando for para ir confirmar a alteração de morada.
mas afinal... a senhora quer que eu faça um cartão novo e que só consigo fazer a alteração com os códigos, o senhor diz que os códigos não são necessários...
assim fico confusa.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

epá, há muitos anos que não recebia chamadas anónimas ou de números desconhecidos, de pessoas que estavam, simplesmente, a gozar com quem encontram do outro lado da linha.
hoje ligaram-me duas vezes. e uma logo a seguir à outra.
da primeira vez, não diziam nada desta vida. desliguei.
na segunda vez, eram crianças, miúdas, a querer vender não sei o que e a cantar. deixei que cantassem até se fartarem, sempre sem dizer nada. ao menos estavam a cantar rádio macau.

domingo, 28 de agosto de 2011

não gosto muito de sentir que tenho de lutar por uma coisa que pensava que tinha conquistado há muitos anos. principalmente, porque a suposta razão para isso acontecer é inaceitável e incompreensível. e só chega de um lado.
aborrece-me que as pessoas que deviam ser, no mínimo, neutras, tomem dores de outrem. dores essas que não são mais do que self inflicted pela própria pessoa que se queixa.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

ultimamente, cada vez que venho para o alentejo, esqueço-me sempre do maldito carregador do BB. e não são muitas as pessoas que conheço cá que tenham um, portanto, carregar o BB tá quieto.
mas desta vez já tinha arrumado tudo para vir de férias, já tinha o carregador na mala do portátil, juntamente com disco externo, ipod, phones, tudo.. mas na véspera tive de carregar o bicho e pimbas.. deixei o carregador em lisboa.
acho que só não me esqueço da cabeça porque não calha.
é só para partilhar que estive DUAS HORAS E MEIA entre depilações, arranjar mãos e pés. estou que nem posso (mas ao menos estou linda e maravilhosa)!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

juro que não sou uma pessoa saudosista.
não quer dizer que de vez em quando não sinta saudades, ou falta de alguém (por exemplo, tenho saudades do baby vi, e tenho saudades dos momentos em que via os avôs, cada um na sua vidinha e no seu cantinho), mas raramente tenho saudades. sei que isso pode levar as pessoas a pensarem que sou fria, ou que não quero saber, mas acreditem que não é nada disso. é só a minha forma de ser e de estar. por isso é que não ligo mais às pessoas, nem lhes digo o importantes que são para mim.
mas isto tudo para dizer que, não sendo uma pessoa saudosista, acho que não devia ter alturas em que tenho saudades de algumas pessoas em particular, pessoas essas que já não fazem parte da minha vida. fizeram, em tempos, e durante muito tempo, mas já não fazem, nem podem voltar a fazer. porque não faz sentido. porque não pode ser. porque não há condições, e porque no momento estou bem assim, por isso dispenso sentir estas coisas que aparecem do nada.
pode ser?

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

can't wait



já comecei a minha contagem decrescente

quando era mais nova era mais arrumada, e o meu quarto não estava sempre na confusão que anda hoje, tudo espalhado (mesmo assim já esteve pior), mil coisas em mil sítios.
no entanto, devo confessar que há coisas que nunca mudam.
esta semana entro de férias (yaaaaaay!), vou ter 5 dias úteis para descansar (ou não) a partir de 5ª feira, e decidi que ia retirar-me para o meu alentejo, aproveito a altura das festas do crato, apanho sol, estou com a família, vejo as minhas pessoas.
isto da arrumação para dizer que, mesmo que leve 3 malas ou sacos de coisas para ir apenas 5 dias, levo tudo organizado. a minha mala está feita desde sábado, modelitos já pensados para cada dia que vou estar fora desta minha 2ª casa, e só uma ou outra peça de roupa a mais, para o caso de surgir um qualquer imprevisto. só falta arrumar os sapatos e bijuteria, que ainda vou usando, as minhas coisas de senhora, e i'm ready to go.
será isto uma patologia de alguma espécie?

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

no supermercado

há dois tipos de pessoas.
as que colocam as compras no tapete rolante à balda, tudo ao monte, e as pessoas que colocam as coisas agrupadas, de acordo com o sítio que vão ocupar na arrumação lá de casa.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

não entendo muito bem as pessoas que, na rede social FB, fazem posts, e logo de seguida fazem um like no próprio post que acabaram de fazer, seguindo-se um comentário ao mesmo, sem que ninguém antes tenha feito ou escrito ou dito nada acerca desse mesmo post.

domingo, 7 de agosto de 2011

gosto de me sentir bem. gosto de saber que sou capaz de ficar a sentir-me bem durante algum tempo, mesmo que, às vezes, tenha dias piores, por uma razão ou por outra.
melhor que tudo, é saber que mereço sentir-me bem.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

há coisas que não têm explicação.
por mais que saibamos, dentro de nós, que há coisas que não fazem o menor sentido, por mais que saibamos que vai haver sempre uma puta com sorte, que não vai deixar de ter sorte, será que conseguimos desligar disso?
eu gostava muito. mas confesso que estas merdas me deixam passada e resmungona.
um dia, quando for fofinha e bimba, também vou ter a sorte que umas e outras têm (ou não).

terça-feira, 2 de agosto de 2011



e para quando uma visitinha deste senhor ao nosso país, hein? é que dava o cú e três tostões, salvo seja.
não gostam de ir à ikea, mas mesmo assim não resistem a comprar mobília lá? toda a vossa casinha é à la ikea?
então atentem nesta preciosidade, para tornarem os vossos espaços mais fofos ainda:

- MYKEA.

pressa?

cenário:

- vou por gasolina ao pé de casa da M., e ponho-me na fila. vem um carro que se põe atrás do meu zé pedro. tudo certinho, estamos à espera da nossa vez.
de repente, vem uma chica-esperta da parte de cima (eu e o moço que estava atrás de mim, entrámos na bomba pela parte de baixo da rua), e coloca-se meio à minha frente. eu não digo nada, não estou minimamente para me chatear. quando chega a minha vez, avanço, com tranquilidade, para o meu lugar. a chica-esperta lá tem de recuar. o outro carro sai, e o rapaz que estava atrás do zé pedro lá buzina, porque a gaja (que não tem outro nome) se tenta colocar à frente dele, mas claro que ele não deixa.
ponho gasolina, e depois, enquanto estou a ligar o carro para sair da bomba, ouço a tipa (este termo faz-me lembrar a minha A.) a dizer qualquer coisa como tava há bocado com tanta pressa, para isto?
senhora, apetecia-me dizer, não era uma questão de pressa, era uma questão de boa educação e de civismo. sim?