segunda-feira, 31 de outubro de 2011

desta vez fui burra. tive medo quando, na verdade, não pensava noutra coisa. e aguardei. juro que pensava que sábado era um bom dia. e as coisas começaram a não correr bem logo aí. não foi sábado, não foi domingo, e muito provavelmente não será hoje. e a culpa vai ser minha. e não pensei que isto me fosse deixar tão abalada, não o ver antes do regresso.

agora é esperar mais 3 meses.

domingo, 30 de outubro de 2011

sinto um nó cá dentro. sinto mil e uma coisas ao mesmo tempo. quero mudar tudo, mas tenho medo de arriscar. quero ir-me embora daqui para longe, mas tenho medo que não corra bem.
nos entretantos, cá estou.


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

hum..

lembrei-me agora duma coisa (veio a propósito de nada, confesso).
aí há tempos apareci num vídeo que agora não interessa nada, a pedido de uma amiga minha. uma pessoa que me conhece, depois de ver aquilo, comentou a P. assim maquilhada até fica gira.
dois factos engraçados (ou se calhar não, não sei..):

primeiro: eu não estava maquilhada, nem tão pouco mais ou menos.
segundo: ele estava a querer dizer que sou um trambolho e que só fico apresentável se estiver maquilhada? bem, espero é que na realidade ele nunca tenha reparado bem em como sou bela e maravilhosa, porque tem andado com a vista toldada.
coisas giras de se comer refeições sozinha, em superfícies como o el corte inglês:

hoje sentei-me em frente a um senhor de bigode, na hora de almoço. e na hora de jantar em frente um senhor de óculos. escolho sempre senhores que me parecem ser educados. o senhor do jantar ofereceu-me batatas fritas do seu h3, e despediu-se de mim com um boa noite muito sorridente.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

arranjei uma coisa para fazer nos próximos 15 dias, não é mal pago, mesmo que não seja o meu dream job. faz-se bem, aliás, não tenho feito outra coisa nos últimos anos (estou a falar de falar ao telefone). o horário é um bocadinho ruim, mas a localização é boa, mesmo no centro de lisboa.
voltei a andar de transportes públicos, porque lugar para estacionar tá quieto, e mesmo que houvesse, seria sempre a pagar e a pagar e a pagar.
sempre fui apologista de andar de transportes públicos, a não ser que o sítio onde estivesse a trabalhar fosse fora da cidade, ou longe como tudo. neste caso, como até tenho autocarro que vai direitinho aqui de casa para lá, não há crise. a não ser a passagem ali pela maria pia, com gente duvidosa, e aos gritos para cima dos meus phones adorados.
as raparigas que estão comigo parecem-me simpáticas, mas ainda não me sinto completamente à vontade naquela salinha. com o tempo a coisa dá-se. no momento, queria mesmo era conseguir baixar a cadeira, porque estou a ficar com as costas num oito.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

sabem o que é nada desta vida? é nadaaaa desta vidaaa.

sábado, 22 de outubro de 2011



apresentando as peixas cá de casa: borbiti (com manchinhas pretas) e tita (douradinha e muito veloz).
prometo que não as deixo morrer tão cedo!
serve o seguinte post para mostrar a minha indignação no que diz respeito a coisas distintas:

- as pessoas ali da maria pia são um bocado estranhas. sempre que passo ali, há carros que saem do lugar onde estão estacionados, mesmo à minha frente, para depois andarem 5 metros e.. estacionarem novamente. oi?

- gosto muito do querido mudei a casa, mas gostava mais que eles fizessem mudanças em casas de pessoas que realmente precisam, e não em casas de fofinhos e fofinhas.

- reportagem no jornal da noite da tvi sobre actores desempregados.. coitadinhos, que estão sem emprego, e coitadinhos que trabalham a recibos verdes. se a reportagem fosse sobre o estado da cultura no geral, de como é esquecida e menosprezada, muitas vezes, era uma coisa. trabalhar a recibos verdes também eu trabalho. e estar sem emprego também eu estou. e não vejo a tvi a fazer uma reportagem comigo.

bah.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

o pior de tudo, é que mesmo estando em casa só há 3 dias, mais parece que estou em casa há 3 meses. e não, não conto ficar assim muito tempo, mas isto de esperar por respostas leva o seu tempo. só espero não dar em maluca até lá.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

obrigada!


entre maquilhagem, carteiras, experiências, concertos e guloseimas, a menina adorou estes 3 dias de festejos- obrigada a todos, todinhos!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

isto de não se ter emprego, até é bom. pelo menos agora, no início. dá para uma pessoa descansar do ano que teve, sempre cheio de coisas.
depois de receber algumas pessoas em casa ontem à noite, hoje acordei e parecia que tinha levado uma sova, tal não eram as dores de corpo que tinha (e ainda tenho, confesso). no entanto, consegui arrumar tudo, lavar loiças e lavar chão. de resto, passei o dia deitada no sofá a dormir. e olhem que ainda não sei se já consegui repor todas as energias que me foram sendo sugadas. uff.

domingo, 16 de outubro de 2011



mas então.. é preciso eu fazer 30 anos e ficar desempregada para ficar mau tempo?

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

o fim do agora é que conta

é sempre duro quando uma coisa termina. uma relação, um projecto.
à partida, quando se tem já o prazo pré definido, parece que as coisas não tomam proporções tão grandes. mas quando um prazo anda para ser definido desde janeiro, com os meses a passar e passar, é normal que afectos cresçam, que laços se criem, que experiências sejam vividas. e é por isso que não consigo encarar esta despedida como mais uma. como se não tivéssemos estado juntos todos os dias durante um ano.

mais do que por me sentir injustiçada e menosprezada, esta despedida custou-me porque foi como se cortassem uma parte de mim e a deitassem fora. assim, sem mais nem menos. e por isso decidi que não me ia despedir de ninguém. porque já chorei o suficiente. e porque o caminho é para a frente.

depois de um dia tão intenso (ou terá sido um mês?), há pequenas coisas que nos enchem a alma.

"não vamos conseguir. 140 é impossível, nem com 30 de figuração. isto vai durar uma semana". pois conseguimos!não durou uma semana, nem um mês, durou um ano, e se não durou mais , não foi por nossa culpa. fomos as melhores e as maiores e, apesar de muitos não nos darem valor, os importantes deram. e muito! fomos as profissionais sentimentais mais eficientes do mundo. obrigada por me aturares, que eu retribuía aturando-te. e fizemos isso tão bem. então, sem mais, venha o próximo e até já! beijo grande.

obrigada eu por me terem dado a hipótese de vos conhecer. eu sei que às vezes parece que não tenho sentimentos, mas é uma grande ilusão. vocês são muito importantes para mim. nem pensem que se vão livrar de mim assim *

obrigada, T. e C.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

acho que já devia ter aprendido, mas parece que não.
as equipas de público são sempre o underdog das produções. carregam coisas, carregam pessoas, fazem milagres durante quase um ano, e no final, por mais trabalho que mostrem, é como se nem tivessem estado lá.
no final do programa há pessoas que arranjam logo trabalho, e são apenas essas que interessam ah, então só já falta pessoa tal (e a equipa de público nada, não está com nada em vista, mas também não interessa nada. afinal de contas, é como se fossemos transparentes).

é engraçado ver como há antigos chefes que se preocupam mais connosco do que os actuais.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

eu, que tenho sonhos premonitórios, sonhei esta noite que o meu zé pedro (para quem não sabe, é o meu carro) ardia.
espero que isto não seja sinal de nada. socorro!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

isto de uma pessoa estar mais gorda uns 7 kilos, e não poder usar saltos, é uma grande chatice.
andava com a ideia de ir ao doce tejo (forma fofinha de tratar o dolce vita) já há uns dias, porque estou quase quase a fazer mais um aninho, e queria comprar qualquer coisa para mim.
já era para ter ido lá ontem, mas acabei por ter outros planos, e então meti na cabeça que tinha de ir lá hoje depois do trabalho.
convenci a M. cá de casa a ir comigo. loja aqui, loja ali, entramos, saímos. e não vejo nada que olhe e pense tenho de ter aquilo. e para comprar uma coisa só por comprar, tenho de comprar uma coisa que me fique bem.
isto seria tudo fácil de contornar, era só dar mais umas voltinhas, não fosse eu estar 7 kilos mais gorda, e não poder usar saltos. não usando saltos, e não sendo inverno, só consigo usar ténis, não sou menina de sabrinas. ou seja, só condicionantes que me levaram a sair de lá de mãos a abanar.

tenho pouco mais de uma semana para encontrar qualquer coisa fofinha. wish me luck!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

por mais que uma pessoa esteja bem (ou pense que está), acaba sempre por aparecer qualquer coisa para desestabilizar. para nos fazer duvidar de nós, de quem somos e do que queremos.
comigo, é o prato do dia. sempre que penso sim senhora, agora é que sim, pimbas. lá vem o terramoto abanar todas as fundações que pensamos ter construído. esperemos que seja apenas um terramoto numa escala mínima de richter, de modo a não dar cabo de tudo.
nos entretantos, já se sonha com o mesmo todos os dias, já se volta a ligar tudo o que se faz a certa e determinada pessoa. enfim.
é todo um karma.

domingo, 2 de outubro de 2011

não gosto muito de ficar com coisas por dizer. diz que é isso.

nas viagens pra lá e pra cá

se há coisa que me aborrecem quando faço viagens para o alentejo, e de volta para lisboa, é que me façam sinais de luzes sem razão nenhuma. as pessoas podiam tentar não ser muito aborrecidas e apressadas. já basta o que basta, termos de estar 50 minutos entre o fogueteiro e a ponte 25 de abril, enquanto as pessoas nos carros ao lado ouvem o kuduro do emanuel. não sei, digo eu.
e a simpatia (ou falta dela) das pessoas que trabalham nas portagens também é qualquer coisa de espectacular. principalmente quando nem olham para a cara das pessoas que estão a atender.

um dia, não vou ter de conduzir, e vai haver teletransporte. hoje ainda não foi o dia.