terça-feira, 30 de novembro de 2010

não gosto muito de pessoas bananas

pois, diz que não, mas não me estou a referir ao fruto em si. é mais às pessoas que são bananas, e que acabam por não saber o que estão a fazer, ou como fazer certas coisas.
para começar, e sendo eu coordenadora de uma equipa para o desempenhar de uma determinada função, sou primeira a admitir que não sei mandar, não tenho perfil para ser chefe de nada, nem de ninguém. até mesmo porque... sem as minhas meninas, o trabalho não era feito, de todo.
mas depois, chateia-me que, por causa de certas pessoas serem bananas, tenha de ser eu a tomar atitudes que não me competem.
passo a explicar: há relativamente pouco tempo, chegou uma aquisição nova à equipa. mais do que uma aquisição, foi uma imposição, por razões que agora não interessam. still, agora faz parte da equipa. a pessoa em questão está a estagiar, como metade da equipa que já está o programa há 3 meses. mas todos os dias teima em chegar à valentim sempre depois das 11 horas da manhã, sendo que o horário de entrada é às 10, 10 e meia, no máximo. e diz que a criatura faz isto desde que a mudaram para a nossa equipa. as pessoas que estão directamente acima dessa pessoa, não fazem nada, não lhe dizem nada, dizem apenas que não lhe delegam nada, porque quando o fazem dá porcaria. o chefe de produção já está a par da situação, e diz pois, alguém tem de lhe dizer. oi? como diz que disse? alguém? mas.. o chefe de produção não é.. ele? enfim.

hoje, todas as pessoas da equipa de produção iam estar fora, para arranjar coisas para o programa de hoje, excepto essa tal pessoa, que devia estar no escritório para assegurar as coisas, caso fosse necessário algo. a equipa saiu para as compras às 10 e meia. e a criatura chega a que horas? às 11 e 20. como de resto chega todos os dias.
-bom dia. passou-se alguma coisa?
-não, porque?
-porque pensava que da outra que te disse que o horário de entrada é entre as 10, 10 e meia no máximo, tinhas percebido.
-ah, mas o ******* tinha dito que o horário era pelas 11..
-epa, não, não disse de certeza, porque toda a gente entra à mesma hora, e tu estás na mesma condição que as outras pessoas que também estão a estagiar, por isso não há diferenças. além de que, metade das pessoas vem da outra margem e chega cedo, por isso tu, que moras aqui ao lado, também devias chegar.
-ah sim, tens razão.
-e mais, se as pessoas iam sair para ir às 10, tu não podias nunca chegar depois delas, porque tem que estar aqui alguém que assegure o que for necessário. por acaso não foi preciso nada, mas e se fosse?
-ah, sim, tens razão.
-e não me leves a mal estar a dizer-te isto, e eu até sei que às vezes sou um bocado bruta a falar, mas tem de haver responsabilidade, e se queres trabalhar em televisão, tens de ser responsável.
-sim, tens razão, e claro que não levo a mal.

claro que isto tudo deve ter entrado a 100 e saído a 200, mas alguém tinha de lhe dizer que a equipa não precisa ali de barbies.
enfim. coiso.

getting fat. todos os domingos, de preferência.

sábado, 27 de novembro de 2010

o dedo podre

no AÉQC, é a outra que, quando chega a hora de dar dinheiro ao calhas, vai sempre, SEMPRE, a quem não deve. às pessoas mais chatas, às que vieram de longe apenas para assistir mas que depois passam o tempo a ai, que eu gastei tanto dinheiro para vir aqui, e para nada. não tivesse vindo! fácil.
na vida real, sou eu que tenho um dedo espectacular. se é para flirts, é tudo muito giro, e o facto de não levar a nada é apenas mais uma razão para o próprio flirt. e está tudo muito bem.
mas quando se trata de achar verdadeiramente piada a alguém, parece que sofro do mesmo que a fátinha, o chamado dedo podre, que vai apontar sempre, SEMPRE, para quem não deve. e depois? bem, depois já é tarde, e já todo o tipo de ilusões foi criado nesta cabecinha.

damn it!

sábado, 20 de novembro de 2010

é lixado uma pessoa (uma equipa, neste caso) trabalhar para alcançar um objectivo, para ser reconhecida pela sua simpatia e boa educação, e no final aparecer um autêntico boi, para não dizer outra coisa, que venha pôr todo esse esforço em causa.
ora, se para mim já é difícil lidar com pessoas, e mesmo assim consigo ter toda a gente a dizer que somos uma equipa fantástica, e a elogiar-nos, irrita-me solenemente que venha um chefe de segurança wannabe cheio de maus modos e de má educação, fazer com que tudo vá por água abaixo.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

é assim, de facto

por mais que eu às vezes pense que até gostava de ter uma pessoa, de passear, de passar noites no sofá com uma pessoa, de dar mãos, de beijos e assim... por outro lado, penso que não sei se seria capaz de ter esse tipo de relacionamento com alguém. não sei se será apenas nesta altura, ou se será por um longo período de tempo.
mas o que é certo é que, pensando agora no caso de uma amiga minha, que se encontra nesta fase da descoberta, do conhecer a outra pessoa... ao mesmo tempo que penso que gostaria de sentir essas coisas todas, sei que não o conseguiria. não me vejo a ter conversas, a trocar confidências, a partilhar coisas da minha vida com quem quer que seja...

aaaargh! preciso de ser arrebatada! pretty please!

domingo, 14 de novembro de 2010

é engraçado

ontem fui com a cobra jantar à venda do pinheiro, com amigos que já não via há algum tempo, sendo que depois aproveitámos para ficar a ver a OT, e para espreitar outras coisas de outros programas.
foi giro, sim senhora.
mas a razão pela qual decidi escrever sobre a minha visita à venda, foi porque parecia que as pessoas achavam que eu estava super diferente.
ora bem, tendo em conta que metade das pessoas que revi só me conhecia em ambiente de trabalho, com farda endemol crew vestida, sempre com ar tresloucado, e despenteado, passaram o tempo a dizer coisas como ai, mas tu estás tão vamp! (atenção que eu ia de cinzento e azulão, nem levava nada que fosse preto), epa, estás muito gira, o que é que andaste a fazer? (só porque estava de botifarras, em vez de estar de ténis)

pronto, tá decidido. vou andar em modo trabalho mais vezes, para depois conseguir surpreender mais as pessoas, já que i clean up good.

sábado, 13 de novembro de 2010

note to self:

deixar de ser totó. aprender a falar como as pessoas. deixar de ser totó. aprender a falar como as pessoas. deixar de ser totó. aprender a falar como as pessoas. deixar de ser totó. aprender a falar como as pessoas.

é isto vezes infinitos.

imagem do dia

domingo, 7 de novembro de 2010

este fim de semana foi dia de salão de beleza. as esperas, as demoras, já não me fazem confusão. agora... uma senhora que é tia da pessoa que está no salão tira-me do sério.fala, fala, fala... sozinha, como se estivesse a falar com as pessoas que ali se encontram, fala por cima das pessoas que já estão a conversar, mete-se em tudo o que se diz. e depois o discurso... fulana fez não sei o que. eu não gosto, mas gostos não se discutem. no salão tal fazem isto assim e assado. eu fui lá fazer e não gostei, mas gostos não se discutem.
eu acho que a senhora é detestável, mas gostos não se discutem.

sábado, 6 de novembro de 2010

ainda das pessoas espaçosas

uma pessoa vai ao sítio do costume. está cansada e com um humor de cão. mesmo assim, decide por uma musiquinha, nada de mais, com o seu ipod.
nisto, entra no sítio do costume uma gaja (que não tem outro nome), que começa logo a mandar caralh**** em altos berros, como se fosse a rainha do pedaço, e passa para trás do balcão, para o sítio do dj, e agarra no ipod, preparadíssima para começar a mexer e a mudar de música. virei-me para trás olha, desculpa, mas esse ipod é meu, por isso... para além do ar de poucos amigos com que já estava, ainda lhe fiz um gesto com a cabeça, para se por a andar dali para fora. ai é teu? ai desculpa, com ar de enjoada. e foi fazer queixinhas à amiga.
muita sorte teve ela de não levar com um copo na boca.

biatch mode is ON.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

hoje é um bom dia para o verbo odiar

há coisas que me irritam. coisas que odeio, mesmo.
e num período da minha vida em que não tenho grande coisa para contar, apenas posso vir aqui queixar-me das coisas que me irritam solenemente.

para começar, odeio pessoas demasiado espaçosas. em que sentido? passo a explicar.
pessoas que chegam a um sítio onde não conhecem ninguém e agem como se conhecessem toda a gente, como se fossem donas e senhoras do pedaço, pensando que, num segundo, integram na boa uma equipa que já interage há mais tempo.
claro que é sempre bom as pessoas sentirem-se à vontade quando entram num novo mundo de trabalho e tudo mais. mas coiso.

depois, odeio pessoas que se acham a última coca-cola do deserto. euzinha, que sou uma pessoa que se acha de menos, que se vê embaraçada com tudo e mais alguma coisa, mas que tem noção que poderá ser interessante em alguns aspectos, acho de mau gosto pessoas que se acham e acontecem, e que fazem, etc.
passo a explicar.
não acho piada a pessoas que dizem que outras têm ciumes, porque não sei quem se mete e fala, quando é essa mesma pessoa que passa a vida a meter-se e a falar, mesmo quando não tem nada que andar ali, quando tem outras coisas para fazer que não ali.
ou até mesmo pessoas que fazem de conta que não se interessam por jantares de grupo, ou saídas em equipa, quando no fundo estão apenas a fazer fita, e acabam por se tornar elas as "organizadoras" de tais convívios.

da mesma forma que odeio pessoas que se metem comigo a dizer que o não sei quantos me acha piada, quando na realidade elas falam mais com ele num dia, do que eu numa semana.

enfim, é todo um conjunto de situações que me começa a encher de moscas.

*adenda: enquanto escrevo este mesmo post, começo a odiar pessoas que falam de trabalho, e inventam merdas que implicam o meu trabalho, mas nem olham para mim, porque simplesmente se estão a cagar para tudo o resto.




terça-feira, 2 de novembro de 2010

acho que ainda não tinha dito aqui... mas os meus pais rulam mesmo muito.