quinta-feira, 4 de novembro de 2010

hoje é um bom dia para o verbo odiar

há coisas que me irritam. coisas que odeio, mesmo.
e num período da minha vida em que não tenho grande coisa para contar, apenas posso vir aqui queixar-me das coisas que me irritam solenemente.

para começar, odeio pessoas demasiado espaçosas. em que sentido? passo a explicar.
pessoas que chegam a um sítio onde não conhecem ninguém e agem como se conhecessem toda a gente, como se fossem donas e senhoras do pedaço, pensando que, num segundo, integram na boa uma equipa que já interage há mais tempo.
claro que é sempre bom as pessoas sentirem-se à vontade quando entram num novo mundo de trabalho e tudo mais. mas coiso.

depois, odeio pessoas que se acham a última coca-cola do deserto. euzinha, que sou uma pessoa que se acha de menos, que se vê embaraçada com tudo e mais alguma coisa, mas que tem noção que poderá ser interessante em alguns aspectos, acho de mau gosto pessoas que se acham e acontecem, e que fazem, etc.
passo a explicar.
não acho piada a pessoas que dizem que outras têm ciumes, porque não sei quem se mete e fala, quando é essa mesma pessoa que passa a vida a meter-se e a falar, mesmo quando não tem nada que andar ali, quando tem outras coisas para fazer que não ali.
ou até mesmo pessoas que fazem de conta que não se interessam por jantares de grupo, ou saídas em equipa, quando no fundo estão apenas a fazer fita, e acabam por se tornar elas as "organizadoras" de tais convívios.

da mesma forma que odeio pessoas que se metem comigo a dizer que o não sei quantos me acha piada, quando na realidade elas falam mais com ele num dia, do que eu numa semana.

enfim, é todo um conjunto de situações que me começa a encher de moscas.

*adenda: enquanto escrevo este mesmo post, começo a odiar pessoas que falam de trabalho, e inventam merdas que implicam o meu trabalho, mas nem olham para mim, porque simplesmente se estão a cagar para tudo o resto.




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