em cada trabalho, cada pessoa tem a sua função.
quando, no AÉQC, uma pessoa arranja um ATL com mais de 100 crianças para irem participar, de modo a ajudarmos a instituição a que pertencem, o mínimo que pediria era que essa pessoa se importasse. mas não. passou para as minhas mãos coisas que não tinha de ser eu a tratar, como arranjar o transporte para as crianças irem de almada para paço de arcos.. até aqui, tudo bem, até porque eu já tinha falado com os senhores dos autocarros mais vezes.
o cenário de hoje foi o seguinte:
- acidente na ponte 25 de abril.
- autocarros a caminho de almada atrasados mais de uma hora.
- possível começo de programa sem público e sem concorrentes, dado que vinham todos do mesmo sítio.
- euzinha, prestes a ter um ataque cardíaco, e cheia de afrontamentos.
no meio de todo o stress, perguntou-se a essa pessoa que arranjou a instituição sabes onde estão os teus meninos? e sem nos olhar sequer nos olhos a resposta foi meus meninos? meus meninos salvo seja, que eles não são meus. eu fiquei a olhar, incrédula, com a despreocupação toda que ali havia, como se ela não tivesse nada a ver com o assunto, como se não tivesse sido ideia dela, como se ela não soubesse quase do que eu estava a falar.
e em vez de se por a pensar em maneiras de resolvermos a questão caso as crianças não chegassem a tempo, essa tal pessoa ficou impávida e serena, a embrulhar presentes para o programa do dia seguinte, coisa que nem era ela que tinha de fazer. e a meio do programa é que se chega ao pé de mim e pergunta então, está tudo calmo? oi? tudo calmo? tudo calmoooooo? deves estar a gozar com a minha cara, vai mas é para um sítio que eu cá sei. era o que devia ter respondido. mas não, disse só que sim, estava tudo bem, e virei o olhar.
e eu pergunto-me: não podiam ser estas pessoas a irem embora, agora que vai começar uma nova fase do programa já em janeiro? era tão mais fofinho..
quando, no AÉQC, uma pessoa arranja um ATL com mais de 100 crianças para irem participar, de modo a ajudarmos a instituição a que pertencem, o mínimo que pediria era que essa pessoa se importasse. mas não. passou para as minhas mãos coisas que não tinha de ser eu a tratar, como arranjar o transporte para as crianças irem de almada para paço de arcos.. até aqui, tudo bem, até porque eu já tinha falado com os senhores dos autocarros mais vezes.
o cenário de hoje foi o seguinte:
- acidente na ponte 25 de abril.
- autocarros a caminho de almada atrasados mais de uma hora.
- possível começo de programa sem público e sem concorrentes, dado que vinham todos do mesmo sítio.
- euzinha, prestes a ter um ataque cardíaco, e cheia de afrontamentos.
no meio de todo o stress, perguntou-se a essa pessoa que arranjou a instituição sabes onde estão os teus meninos? e sem nos olhar sequer nos olhos a resposta foi meus meninos? meus meninos salvo seja, que eles não são meus. eu fiquei a olhar, incrédula, com a despreocupação toda que ali havia, como se ela não tivesse nada a ver com o assunto, como se não tivesse sido ideia dela, como se ela não soubesse quase do que eu estava a falar.
e em vez de se por a pensar em maneiras de resolvermos a questão caso as crianças não chegassem a tempo, essa tal pessoa ficou impávida e serena, a embrulhar presentes para o programa do dia seguinte, coisa que nem era ela que tinha de fazer. e a meio do programa é que se chega ao pé de mim e pergunta então, está tudo calmo? oi? tudo calmo? tudo calmoooooo? deves estar a gozar com a minha cara, vai mas é para um sítio que eu cá sei. era o que devia ter respondido. mas não, disse só que sim, estava tudo bem, e virei o olhar.
e eu pergunto-me: não podiam ser estas pessoas a irem embora, agora que vai começar uma nova fase do programa já em janeiro? era tão mais fofinho..
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