sexta-feira, 14 de outubro de 2011

o fim do agora é que conta

é sempre duro quando uma coisa termina. uma relação, um projecto.
à partida, quando se tem já o prazo pré definido, parece que as coisas não tomam proporções tão grandes. mas quando um prazo anda para ser definido desde janeiro, com os meses a passar e passar, é normal que afectos cresçam, que laços se criem, que experiências sejam vividas. e é por isso que não consigo encarar esta despedida como mais uma. como se não tivéssemos estado juntos todos os dias durante um ano.

mais do que por me sentir injustiçada e menosprezada, esta despedida custou-me porque foi como se cortassem uma parte de mim e a deitassem fora. assim, sem mais nem menos. e por isso decidi que não me ia despedir de ninguém. porque já chorei o suficiente. e porque o caminho é para a frente.

depois de um dia tão intenso (ou terá sido um mês?), há pequenas coisas que nos enchem a alma.

"não vamos conseguir. 140 é impossível, nem com 30 de figuração. isto vai durar uma semana". pois conseguimos!não durou uma semana, nem um mês, durou um ano, e se não durou mais , não foi por nossa culpa. fomos as melhores e as maiores e, apesar de muitos não nos darem valor, os importantes deram. e muito! fomos as profissionais sentimentais mais eficientes do mundo. obrigada por me aturares, que eu retribuía aturando-te. e fizemos isso tão bem. então, sem mais, venha o próximo e até já! beijo grande.

obrigada eu por me terem dado a hipótese de vos conhecer. eu sei que às vezes parece que não tenho sentimentos, mas é uma grande ilusão. vocês são muito importantes para mim. nem pensem que se vão livrar de mim assim *

obrigada, T. e C.

1 comentário:

Maga P. disse...

:´(
Como é que deixei escapar este post... Olha, posso-te dizer que conheço bem a T e a C e, acredita que elas também te agradecem :)
(Por razões que me transcendem, tenho estado ausente do mudo dos blogs)