domingo, 29 de janeiro de 2012

às vezes chego a pensar que sou mesma eu que vou querer ficar sozinha para sempre. haja pachorra, irra.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

sim, eu já pensei em ir-me embora de portugal. e pensei a sério. não foi uma coisa de ah e tal, que ia ser giro. não, eu pensei a sério e tenho os links dos sites de empregos e tudo. mas isso não é uma decisão que se tome assim, do dia para a noite. pelo menos não para mim. porque queria que isso fosse mesmo a minha última hipótese. e porque tenho cá as minhas pessoas. e porque tenho uma casa que partilho com alguém, e nunca na vida iria deixar essa pessoa na mão.
há toda uma quantidade de coisas a ter em conta.
e eu percebo que seja fácil para algumas pessoas, mas para mim é difícil. a hipótese ainda não desapareceu. mas uff. é pensar e repensar as coisas com calma, e ver como se poderá resolver tudo.

alguém me pode explicar o que é que leva uma pessoa a ir ao programa da tarde da tvi, fazer um teste de polígrafo, para provar às pessoas da sua terra que não é uma badalhoca?
e digo eu que me preocupo demasiado com o que as pessoas dizem..

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

chega a doer. sim, a doer cá dentro, só de pensar que poderei ter de me entregar a uma coisa que não é a minha coisa.
mas com contas e casa e coisas, como é que se aguenta estar à espera?
aguentei o mais que podia, estabeleci os meus limites, e já estou a entrar na fase em que sinto que não há muito mais que possa fazer.
as noites sem dormir, os dias com coração apertado e as constantes contas à vida têm de acabar. e se, para isso, tiver de voltar a fazer coisas que não me enchem as medidas, nem pouco mais ou menos (mesmo que seja só por algum tempo), assim será.

há muito tempo que não sentia coisas e cenas cá dentro a ouvir uma música.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012



já tinha visto cenas destas em filmes. pessoas sem vida, que passam a viver a vida dos outros.
só não sabia que isso poderia acontecer na vida real. quer dizer, saber até sabia, mas nunca pensei que isso se pudesse passar assim tão perto de mim.
é preciso ter cautela, pessoinhas. porque um dia, quando menos se esperar (ou já estarão à espera desde o início?), pimbas.. desaba o mundo que pensam que estão a construir.
no mundo da procura de trabalho, é normal que não se obtenham quaisquer respostas quando são enviadas candidaturas espontâneas. estamos a mandar só porque sim, porque gostávamos de ir trabalhar para aquele sítio, mas na realidade esses sítios nem devem estar à procura de nada. recebermos uma reposta em dez, a agradecer o nosso interesse, e a dizer que de momento não precisam, é uma sorte.
agora, quando respondemos a anúncios dos sites de empregos que visitamos todos os dias, não devia ser diferente? se estão a procurar pessoas com urgência, se pedem para enviar cv, é porque, à partida, estão mesmo a precisar de alguém. e quando uma pessoa responde a esses anúncios não deveria ser OBRIGATÓRIO responder, mesmo que a dizer que a vaga já está ocupada, ou que não correspondemos aos requisitos que procuram?

sábado, 21 de janeiro de 2012

nunca percebi muito bem a cena de as pessoas se acharem a última coca-cola do deserto.
claro que temos de ser os primeiros a gostar de nós, mas também convém termos um bocado de noção nas nossas capacidades, bem como das nossas limitações.
e perceber que há pessoinhas que não têm a mínima noção, é coisa para me deixar a modos que indisposta.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012



podemos sentir-nos bem sem nos tornarmos vulgares.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

let us pretend!

a T. tem razão.
preocupo-me demasiado com os outros, com o que pensam, com o que dizem. perco anos de vida, mesmo. fico mal disposta, fico chateada, fico com rugas. e isso não me serve de nada.
tenho é de ver se arranjo maneira de não me deixar afectar tanto, maneira de me abstrair das coisas más que me consomem.
as pessoas são más, e eu não quero ser assim.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

por favooooooooooor!

alguém diga ao pedro granger que os gritos e os abanicos de cabeça são completamente exagerados.
eu compreendo que ele se quisesse desmarcar da imagem que foi construindo através das suas personagens das novelas, e acho muito bem que tenha decidido criar este boneco para o elo mais fraco. mas seriously? não é preciso gritar para ser mauzão, sim?

uff.

domingo, 8 de janeiro de 2012

é só para dizer que me recuso a escrever minissaia, e contrarrelógio, e excecional, e coisas do género. ok?

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

acho que devo ser a única pessoa no mundo a quem os conhecimentos não ajudam em nada. conheço pessoas em variadíssimos sítios, falo com todas, todas me dizem que sim senhora, vão ver o que se arranja, e no fim.. nada desta vida.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

um dia as coisas vão correr-me bem.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

eu juro que só queria pedir uma informação que nem ia demorar 5 minutos a ser fornecida. juro.
e lá fui eu, a caminho da segurança social. cheguei lá às 8 e meia da manhã, e já tinha, na boa, umas 100 pessoas à minha frente. as portas só abriam às 9, e acho mesmo que houve pessoas que passaram lá a noite para serem das primeiras a ser atendidas. passadas 3 horas, ainda faltavam 30 pessoas para chegar à minha vez. e desisti.
para além de haver pouquíssimas pessoas a atender nos vários departamentos, o que me deixou também agoniada foi ver pessoas que levavam para ali os filhos de meses, ou semanas, até, só para poderem tirar senhas prioritárias. enfim.
é o nosso portugal.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

as festas terminaram, graças ao senhor.
o natal foi fofo, mesmo sem baby vi na noite de 24, ainda me ri muito.
os azares foram em demasia num só fim de semana, mas enfim, já passou.
o fim de ano? a trabalhar, como gosto.

resta-me desejar um feliz ano de 2012. e esperar que seja só um bocadinho melhor do que 2011 (que não foi todo mau, é verdade, mas still).