domingo, 10 de outubro de 2010

há dias bons, mas bons.

chego a casa da mana, e o baby vi está deitadinho, na sua alcofa, acabado de adormecer. lindo como ele só. mas segundos depois acorda e começa a chorar. tia babada que sou, pego nele, levo-o para a sala, e deito-o no meu colinho, encostado ao meu peito, de barriguinha para baixo e puff. faz-se magia. ali fica sossegado, o baby mais lindo do mundo (para mim, obviamente).

a L. passa lá em casa da mana para me apanhar e lá vamos nós ao dolce vita tejo.
já tinha pensado em ir às compras, até mesmo porque para a semana faço anos, e queria ter uns trapinhos novos. aliei a isso o facto de, com o meu trabalho durante a semana, não ter tempo nem vontade para gastar dinheiro, e decidi aproveitar este fim de semana que fiquei pela capital.
chegadas lá, corremos lojas, fomos ter com a gorda, corremos mais lojas, fomos ao starbucks e até tive tempo para ser agredida por um ciganito, na aldo shoes, enquanto a C. estava a experimentar sapatos. agredida? pois, agredida. passo a explicar, estou muito bem sentada com as meninas, e puff, cai-me um puto em cima, nas minhas costas. eu olho para trás, rio-me, o miúdo devia ter uns 3 anos, nem sei. passado uns minutos, puff, cai-me em cima novamente, desta vez já também a cair para cima da gorda. olho para trás novamente, rio-me e digo-lhe que ele tem de ter cuidado. passados mais uns minutos, o miúdo decide dar-me com a mão aberta nas costas. fico parva... olho para a L. e digo o puto bateu-me. olho para trás, e está o ciganito a olhar para mim, e a rir-se, e a mãe dele atrás, sem ter percebido nada. olhe, desculpe, mas o seu filho bateu-me. a senhora cigana ficou um bocado envergonhada, pediu desculpa, e disse ao filho para me pedir desculpa também.
eu só me ria, a gorda só se ria, a L. só se ria, a C. fazia um esforço para não se rir, porque estava mesmo de frente para a cigana, e corria o risco de se desengonçar de cima dos sapatões que estava a comprar.
eu sei que o miúdo estava a brincar comigo e tal... mas achei que devia dizer à mãe dele, não numa de fazer queixinhas, mas para a alertar, porque eu estava a levar aquilo na boa, mas se o miúdo faz isso em todo o lado, pode haver alguém que não ache tanta graça como eu achei.

roupa nova, dois ou três modelitos, escolhe-se um, e vamos para casa da gorda, jantar e conversar, e ver o diário da casa dos segredos, e ver coisas na net. elas aprontam-se, pintam-se e lá vamos nós para o lux. fila gigante para entrar, mas tenho a sorte de me dar só com miúdas mais que giras, e o porteiro deixa-nos entrar sem esperarmos sequer um minuto. muito bom.
menos bom, foi a má disposição que a outra apanhou, que a levou embora para casa mais cedo, mas enfim...
podia ter terminado melhor, o dia, mas no geral, AMEI!

1 comentário:

C. disse...

Admito a minha culpa. O dia não terminou de forma maravilhosa, por culpa da maldição que desta vez assombrou a gorda mas eu tb não ajudei à festa. Temos que repetir outro dia de miudas e dar-lhe um final feliz. :-)